Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português, é o conceito que surgiu a partir de trabalhos de desenvolvimento do MIT (Auto-ID Laboratory), com uso de RFID e Sensores Wireless. Termo primeiramente citado por Kevin Ashton, em 1999. Este projeto cada dia segue muito mais além, conectando objetos, veículos, sistemas, sensores todos em prol da geração de dados, informações, interatividade e outros inúmeros benefícios para o futuro.
Apesar de muito tempo de concepção da ideia de IoT, o crescimento foi tardio, porém, nos últimos 4 anos o mesmo disparou em uma expansão tamanha, acredita-se que o crescimento na próxima década seja expressivo. Hoje possuímos em média de 7 bilhões de coisas conectadas e a previsão é o fechamento do ano com algo como 8,4 bilhões de coisas. Para se ter uma ideia do crescimento a previsão para 2020 é de 50 bilhões de coisas conectadas, coisas estas que não se limitam apenas a Tablets, celulares e PC’s.
Partindo para o princípio das coisas, estas podem ser infindáveis. Pense que hoje já possuímos aparelhos como TVs, aparelhos de som, geladeiras, micro-ondas, máquinas de lavar, câmeras e até lâmpadas via wireless (ou até mesmo bluetooth e outras tecnologias), sem contar nos famosos wearables (vestíveis) que são roupas, relógios, tênis, todos conectados.
Pense no que ainda não é conectável.
Se você pensou o corpo humano, sinto lhe informar mais recentemente foi publicado uma reportagem que cientistas e engenheiros da Universidade de Wits (África do Sul), fizeram a primeira conexão de um cérebro na internet. Até então, o projeto é somente uma análise de eletroencefalograma, porém a ideia vai muito mais além, comandos e recebimento de dados futuramente poderão ser efetuados pela internet diretamente de seu cérebro.
Tocando neste assunto, logo penso no filme Transcendente (com Johnny Depp), um ser humano 100% conectado a todo mundo, seu cérebro praticamente transplantado para processadores, até mesmo de nível quântico, removendo o limite de tudo que pode ser considerado limitado para nós. Incluindo a tão sonhada “Imortalidade”.
Será que estamos longe desta realidade?
Enfim, voltando para o corpo humano conectado, já existem sistemas de braços robóticos que captam movimentos musculares (a partir de uma pulseira) e transmite via bluetooth/wireless para efetuar o movimento dos dedos e músculos artificiais.
Pensando desta maneira, tudo no mundo é conectável, e em um futuro bem próximo nossas casas serão literalmente “Casas Inteligentes”, e nossas empresas também deverão ser “Empresas Inteligentes”, e o custo benefício dessa expansão alavanca cada dia mais, pois sistemas de prototipagem IoT possuem preços acessíveis para todos.
Plataformas como Raspberry Pi, Arduino, NodeMCU dentre outras são excelentes para prototipagem e produção de produtos de IoT, com baixo custo e economias de energia (estes aparelhos podem ser ligados em baterias que podem durar até anos, pelo baixo consumo), tudo isto foi possível com a miniaturização do hardware.
É claro que outras tecnologias estão diretamente conectadas ao IoT, como é o exemplo de Big Data, Impressora 3D, Machine Learning, Chatbots, e etc. Mas esses ficarão para outros artigos.
Para encerrar este assunto, deixo as seguintes perguntas:
Você está preparado para o futuro conectável?
A empresa que você trabalha está?
Imagina toda esta tecnologia ligada a você e sua família?
Espero que tenham gostado, seu feedback é a chave do nosso sucesso.
Artigo original: https://www.linkedin.com/pulse/estamos-preparados-para-o-boom-do-iot-icaro-ramos/
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