Condomínios com portões, bombas e equipamentos quebrados, com mau funcionamento ou em estado avançado de degradação, além de criarem transtornos de ordem prática na vida de seus condôminos, são também sinônimos de muitas reclamações e despesas extras. A manutenção em edificações preventiva e o Retrofit contribuem para a redução da ocorrência destes e outros tipos de incidentes, além de melhorarem o desempenho da edificação, o que se traduz em redução de custos, valorização do imóvel e, claro, maior satisfação de seus moradores/usuários. Diante desse fato, é importante desenvolver um plano de Manutenção Preventiva e Corretiva e de Metas para a Realização de Retrofit para as edificações mais antigas.
BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO EM EDIFICAÇÕES
- Redução dos custos de manutenção do condomínio.
- Valorização das unidades.
- Redução do consumo de recursos naturais, como água e energia.
- Conscientização dos condôminos sobre questões socioambientais.
- Melhoria do espaço urbano.
- Atendimento às legislações municipais, estaduais e federal.
COMO FAZER
1º Passo: Diagnóstico das Condições do Edifício
O responsável pelo condomínio deve percorrer todas as áreas do edifício, e efetuar anotações das evidências encontradas. Este processo pode ser facilitado pela criação de uma checklist com todos os pontos a serem verificados.
2º Passo: Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Deve-se extrair do diagnóstico os itens que expõem funcionários, condôminos, visitantes e fornecedores a perigos e riscos.
Uma vez detectados perigos e riscos iminentes, deverá ser contratado um profissional habilitado (Engenheiro Civil, Elétrico, Técnico de Segurança e Saúde do Trabalho) para emissão de laudo e relatório dos itens críticos. Esta etapa pode demandar consulta às plantas das instalações elétricas, hidráulicas, realização de cálculos etc.
3º Passo: Desenvolvimento do Plano de Ação No plano de ação, deve-se detalhar as providências para a manutenção geral corretiva, para o plano de ações preventivas e as propostas de melhorias e retrofit.
Os orçamentos devem ser providenciados para levantamento dos custos e previsão de valores a serem investidos. Deve-se estabelecer um cronograma físico-financeiro de implementação das ações, considerando como prioritárias as medidas consideradas emergenciais.
4º Passo: Comunicação com Moradores Realizar a convocação de Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária para apresentação dos planos e aprovação do cronograma físico-financeiro.
Para apoiar a tomada de decisão dos condôminos é importante que sejam apresentadas fotografias da situação atual das áreas de intervenção, amostras de materiais propostos (quando possível), catálogos de fabricantes, listas de referências de clientes, orçamentos, etc.
5º Passo: Implementação do Plano de Ação Após a aprovação em assembleia e distribuição da ata, deve ser dado andamento às ações para realização das obras, manutenções, retrofit, melhorias etc., conforme o cronograma estipulado no plano. Plano de manutenção preventiva e retrofit em condomínios
6º Passo: Monitoramento e Revisões do Plano Devem ser avaliados e efetuados os ajustes necessários semestralmente e, anualmente, na ocasião da realização da Assembleia Geral Ordinária, quando é efetuada a prestação e aprovação das contas e ações realizadas no exercício. Durante o transcorrer da realização do plano de ação, sempre que necessário, devem ser efetuadas reuniões com o Conselho Fiscal e comunicações por e-mail com os demais condôminos.
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